A prefeitura de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, utilizou bebês reborns — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos — em uma campanha de vacinação contra a gripe. A iniciativa, divulgada nas redes sociais da administração municipal, destacou que, enquanto as bonecas não pegam gripe, os humanos estão vulneráveis à doença. A publicação também informou os locais de vacinação disponíveis no fim de semana, recebendo elogios pela criatividade.
O tema ganhou relevância nas redes sociais, onde adultos interagem com as bonecas de forma lúdica, tratando-as como bebês reais. A discussão ultrapassou o ambiente digital e chegou ao Legislativo, com propostas para evitar que os donos desses brinquedos usufruam de benefícios públicos. Em Curitiba, por exemplo, a prefeitura proibiu o uso de assentos preferenciais por pais de bebês reborns.
Projetos de lei em tramitação na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa de São Paulo pretendem multar quem solicitar prioridade no atendimento do SUS com base nas bonecas. A estratégia de Campo Grande, embora inusitada, reforça a importância da vacinação, enquanto o debate sobre o uso desses objetos em espaços públicos continua a crescer.