A Câmara de Goiânia aprovou, em votação final, um projeto que determina a transição da frota de ônibus urbanos para veículos elétricos. A proposta, que ainda depende de sanção do prefeito, também autoriza a exigência de ar-condicionado nos coletivos e limita a 10% o número de passageiros transportados em pé a partir de 2025. Empresas que descumprirem as regras poderão perder a concessão e ficar impedidas de participar de novas licitações por dez anos.
O projeto justifica a medida pelos benefícios ambientais, destacando que ônibus elétricos não emitem poluentes como gás carbônico, óxidos de nitrogênio ou enxofre, substâncias prejudiciais ao meio ambiente e à saúde pública. Além disso, os veículos elétricos apresentam custos de manutenção 20% a 30% menores em comparação aos modelos convencionais, representando economia para os cofres públicos.
A proposta também ressalta o conforto proporcionado pelos ônibus elétricos, que são mais silenciosos por não possuírem motor a combustão ou sistema de escape. A redução do ruído contribui para uma experiência mais agradável aos passageiros, alinhando a mobilidade urbana a padrões sustentáveis e modernos.