No Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio, destaca-se a importância cultural e econômica da bebida no Brasil, maior produtor e exportador mundial. Instituída em 2005 pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a data marca o início da colheita e homenageia uma tradição que atravessa gerações. O café, quando consumido com moderação, oferece benefícios como melhora na disposição, proteção cardiovascular e redução do risco de doenças degenerativas, como Alzheimer e diabetes tipo 2, graças aos seus antioxidantes e efeitos estimulantes no sistema nervoso central.
No entanto, o excesso de cafeína pode levar a efeitos adversos, como insônia, ansiedade e problemas gastrointestinais. Adultos saudáveis devem limitar o consumo a 400 mg diários, equivalente a quatro xícaras de café coado. Grupos específicos, como pessoas com arritmias cardíacas, anemia ou osteoporose, precisam de atenção redobrada, já que a bebida interfere na absorção de ferro e cálcio. O médico nutrólogo Durval Ribas Filho ressalta a importância de evitar o consumo após as 18h para não prejudicar o sono, exceto para quem já tem o organismo adaptado.
O café fresco e sem açúcar é a melhor opção para aproveitar seus benefícios, enquanto o descafeinado surge como alternativa para quem busca evitar a cafeína. Apesar dos riscos, os efeitos positivos superam os negativos quando há consumo consciente. Com sua popularidade global, o café continua sendo uma paixão nacional, celebrada não apenas pelo sabor, mas também por seu impacto na saúde e na cultura brasileira.