A revista Forbes destacou o impacto positivo de animais de apoio emocional, como cães, no bem-estar de pacientes em condições graves. No Instituto Perdizes, vinculado ao Hospital das Clínicas da USP, um golden retriever chamado Franc oferece conforto a doentes terminais e pessoas com dependência química. A simples presença do animal, que deita no colo dos pacientes ou lambe suas mãos, gera reações emocionais profundas, ajudando a aliviar sentimentos de solidão e desesperança.
Segundo a American Psychiatric Association, 84% dos tutores de animais de estimação afirmam que eles trazem benefícios à saúde mental equivalentes aos de um humano. Pesquisas indicam que pets podem reduzir estresse, sintomas de depressão e ansiedade, além de oferecer aceitação sem julgamento. O Franc, por exemplo, está sendo preparado para uma nova fase de seu trabalho, entregando cartas com mensagens positivas a pacientes, reforçando sua autoestima.
A atuação de animais como Franc ilustra como o vínculo entre humanos e pets pode ser terapêutico, especialmente em situações extremas. O caso reforça a importância de políticas e práticas que integrem animais de apoio emocional em tratamentos de saúde, beneficiando tanto pacientes quanto profissionais da área médica.