O Business Insider está incentivando seus funcionários a adotarem o ChatGPT em suas rotinas de trabalho, conforme demonstrado em uma reunião geral no final de abril. Durante o evento, a liderança destacou casos de uso da ferramenta e até apresentou um ranking dos 10 colaboradores que mais a utilizam, incluindo membros da equipe editorial. A iniciativa busca aumentar a proficiência na tecnologia, com quase 70% dos funcionários já usando a versão empresarial do ChatGPT, que oferece maior segurança e análise de dados. No entanto, a monitorização do uso individual gerou desconforto entre alguns, levando o sindicato da empresa a solicitar mais transparência sobre a coleta desses dados.
Text: A adoção editorial da IA ainda é incerta, com políticas internas em desenvolvimento. Enquanto a editora-chefe Jamie Heller encorajou a experimentação, como no uso do ChatGPT para brainstorming, funcionários relataram aplicações mais limitadas, como análise de documentos ou pesquisa. Um memorando de 2023 proíbe a redação completa de textos pela IA, mas casos como a elaboração de frases de transição já desafiam essa diretriz. A falta de clareza sobre os limites do uso da ferramenta deixou parte da equipe insegura, especialmente enquanto a empresa-mãe Axel Springer avança em parcerias com a OpenAI.
Text: O Insider Union, que representa mais de 200 funcionários, busca garantir participação nas discussões sobre as políticas de IA, defendendo que a tecnologia não substitua o trabalho humano. Com contratos coletivos em outras redações já incluindo cláusulas sobre IA, a renegociação do acordo do sindicato em 2026 pode trazer novas proteções. Enquanto alguns jornalistas temem os riscos da IA para a precisão e empregos, outros veem potencial em usos além da geração de texto, destacando a necessidade de equilíbrio entre inovação e ética no setor.