Uma pesquisadora brasileira de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, no Japão, na noite de quinta-feira (1°), horário local. Amanda Borges da Silva, natural de Caldazinha (GO), era formada em Letras e havia concluído recentemente um mestrado em Linguística. Ela estava viajando pela Ásia e visitou o Japão em abril para acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, da Fórmula 1. O governo de Goiás e o Itamaraty confirmaram a morte e estão prestando assistência à família.
Segundo relatos de um amigo próximo, a pesquisadora foi encontrada com marcas de queimaduras e sem parte de seus pertences. Uma bolsa com documentos foi deixada no local, o que facilitou sua identificação. Amanda havia parado de responder mensagens do namorado cerca de duas horas antes do voo de volta ao Brasil, marcado para a noite de quinta-feira. O namorado, ao perceber a ausência dela no voo, acionou a família e as autoridades, que localizaram o corpo com base na última localização registrada.
As circunstâncias da morte ainda estão sob investigação. A Prefeitura de Caldazinha emitiu uma nota lamentando a perda, descrevendo Amanda como “uma jovem cheia de sonhos, querida por todos”. O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades brasileiras e japonesas, enquanto familiares e amigos aguardam mais informações.