As exportações de produtos avícolas do Brasil foram suspensas temporariamente para 17 destinos, incluindo China, União Europeia e Rússia, após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. A medida segue protocolos sanitários acordados entre o Brasil e esses países, que interromperam as importações ou levaram o governo brasileiro a parar de certificar as exportações. Mercados como Reino Unido, Cuba e Bahrein restringiram apenas produtos do Rio Grande do Sul, enquanto Japão e outros suspenderam compras de áreas próximas ao foco da doença.
O secretário adjunto do Ministério da Agricultura afirmou que os Estados Unidos, principal comprador de ovos do Brasil, mantêm as importações, exceto de material genético do Rio Grande do Sul. Negociações estão em andamento para reduzir o impacto nas exportações, com o Brasil buscando convencer parceiros, como África do Sul e Cuba, a adotarem restrições regionalizadas em vez de embargos totais.
Autoridades brasileiras trabalham para finalizar a lista de restrições e minimizar os efeitos na balança comercial do agronegócio. O governo já iniciou diálogos com países importadores para flexibilizar as suspensões, destacando a importância de medidas direcionadas a áreas específicas, sem afetar todo o território nacional.