O Ministério das Relações Exteriores do Brasil repudiou os recentes ataques em Gaza, destacando o aumento de vítimas civis e o deslocamento forçado de milhares de pessoas. Em comunicado oficial, o governo brasileiro classificou o uso da fome como método de guerra como um crime internacional e exigiu que Israel permita a entrada imediata de ajuda humanitária no território, que enfrenta um bloqueio completo há mais de dois meses. O texto também mencionou a morte de pelo menos 44 palestinos em ataques recentes, além de centenas de mortes nos últimos dias.
O Brasil rejeitou publicamente a declaração sobre o controle permanente de Gaza, afirmando que tal medida viola o direito internacional. O governo reiterou que a única solução viável para o conflito é a implementação da solução de dois Estados, com a retirada das tropas israelenses e a libertação de reféns. O Itamaraty expressou preocupação com a limitação de alimentos e medicamentos, reforçando que a situação atual coloca a população em risco de fome generalizada.
O comunicado conclama à cessação imediata das hostilidades e ao cumprimento das obrigações humanitárias, em linha com as normas internacionais. O texto ainda destacou que mais de 60 mil pessoas foram deslocadas à força devido aos bombardeios e operações terrestres recentes. A posição do Brasil reforça o apelo por uma resolução pacífica e duradoura, baseada no direito internacional e na proteção de civis.