O Brasil será o anfitrião da COP30 em novembro de 2025, em Belém (PA), reunindo representantes de mais de 190 países, especialistas e entidades ambientais para discutir o combate às mudanças climáticas. A organização do evento anunciou os enviados especiais, incluindo figuras como a primeira-dama Janja da Silva e a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Jacinda Ardern, que atuarão como representantes de setores como mulheres, Oceania e saúde. A conferência visa avaliar os progressos alcançados e os desafios remanescentes na agenda climática global.
Entre as prioridades da COP30 está o combate ao negacionismo climático, com a criação de um cargo específico para promover a integridade da informação sobre o tema. Frederico Assis, ex-assessor do governo, foi designado para liderar essa iniciativa, trabalhando com grupos de comunicação, big techs e movimentos sociais. A expectativa é que essa frente fortaleça a Iniciativa Global pela Integridade da Informação sobre Clima, lançada pelo Brasil durante sua presidência do G20 em 2024.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, alertou em uma carta recente sobre o risco de um “efeito dominó” nas mudanças climáticas, destacando a necessidade de cooperação multilateral diante dos desafios geopolíticos e ambientais. A conferência busca unir esforços globais para implementar medidas efetivas de proteção ao meio ambiente, reforçando o papel do multilateralismo na resposta à crise climática.