O Brasil registrou 1.641 focos de incêndio em abril de 2025, uma redução de 37,2% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 2.613 casos. O Cerrado foi o bioma mais afetado, concentrando 36,3% das ocorrências, seguido pela Mata Atlântica, com 20,4%. Bahia liderou entre os estados, com 331 focos, à frente de Mato Grosso (222) e Rio Grande do Sul (160). No acumulado do ano, o país soma 8.954 queimadas.
O primeiro trimestre de 2025 apresentou uma área queimada 69,57% menor que em 2024, com 913 mil hectares devastados ante 3 milhões no ano anterior. A queda reflete uma mudança significativa em relação ao cenário crítico de 2024, quando o país registrou 278.299 focos de incêndio, o maior número desde 2010, impulsionado por uma seca histórica, a pior em 75 anos.
Em 2024, as queimadas consumiram 30,8 milhões de hectares, área superior ao território da Itália, sendo 73% em vegetação nativa e 21,9% em pastagens. Apesar da melhora em 2025, os dados históricos destacam a necessidade de medidas contínuas para conter os incêndios, especialmente em biomas críticos como o Cerrado e a Mata Atlântica.