O Ministério da Agricultura está investigando nove casos suspeitos de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) no Brasil, conforme dados atualizados em sua plataforma de monitoramento. Duas suspeitas envolvem aves comerciais: uma granja de pintainhos em Ipumirim (SC) e um abatedouro em Aguiarnópolis (TO). As outras sete ocorrências estão sendo analisadas em aves de subsistência e silvestres, incluindo espécies como jaçanã e quero-quero nos estados do RS e SC. Todas as investigações estão em andamento, sem resultados laboratoriais conclusivos até o momento.
Desde maio de 2023, quando o primeiro caso foi registrado em ave silvestre, o país já realizou mais de 2.500 investigações relacionadas à gripe aviária. Até agora, foram confirmados 168 casos no total, sendo a maioria em animais silvestres (160 aves e 4 leões-marinhos), além de três focos em criações de subsistência e um único caso em granja comercial, localizada em Montenegro (RS). A notificação de suspeitas é obrigatória, e o sistema de defesa agropecuária segue em alerta para conter possíveis surtos.
A influenza aviária de alta patogenicidade é uma doença de notificação imediata, exigindo que produtores, técnicos e demais envolvidos na criação animal comuniquem qualquer caso suspeito ao Serviço Veterinário Oficial. Embora as investigações sejam rotineiras, a confirmação de novos focos em granjas comerciais poderia impactar o setor avícola, um dos mais importantes da agropecuária brasileira. O governo mantém monitoramento contínuo para evitar a disseminação do vírus.