O Ministério da Agricultura do Brasil está investigando 17 suspeitas de síndrome respiratória e nervosa em aves, possivelmente ligadas à gripe aviária. As ocorrências envolvem granjas comerciais, aves de subsistência e animais silvestres em diversos estados, como Santa Catarina, Tocantins, Rio Grande do Sul e Ceará. Até o momento, as amostras coletadas não têm resultados laboratoriais conclusivos, mas o sistema de defesa agropecuária segue monitorando os casos, que são considerados rotineiros.
O país já registrou 168 casos confirmados de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), incluindo animais silvestres, aves domésticas e um foco em granja comercial no Rio Grande do Sul. Diante disso, vários países suspenderam total ou parcialmente as importações de carne de aves brasileira. Nações como China, União Europeia e México baniram completamente as compras, enquanto outras, como Coreia do Sul e Rússia, restringiram apenas produtos originários do Rio Grande do Sul.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que alguns mercados estão revisando suas restrições, como a Coreia do Sul, que agora limita a suspensão ao Rio Grande do Sul. Apesar das medidas, o governo brasileiro mantém o alerta para notificação imediata de casos suspeitos, reforçando a importância da vigilância sanitária para conter a disseminação da doença.