O encontro de mães de bebês reborn no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, reuniu cerca de 50 mulheres neste sábado (24), em meio a uma crescente polêmica nas redes sociais. A discussão ganhou força após um vídeo viral no TikTok, onde uma colecionadora relatou ter sido chamada de “maluca” por carregar uma boneca reborn em público. Desde então, o tema se espalhou, atraindo críticas de haters e até projetos de lei que buscam proibir o atendimento das bonecas em unidades de saúde. Enquanto algumas donas usam as reborns para engajamento, outras, como uma senhora de 62 anos, encontraram nelas um alívio para a depressão.
O evento também chamou a atenção da mídia, com cobertura de agências internacionais como Associated Press, EFE e Reuters, além de veículos nacionais. Estudantes de comunicação e psicologia aproveitaram a ocasião para trabalhos acadêmicos, enquanto as mães reborn debatiam se a exposição seria benéfica ou prejudicial. Para algumas, a visibilidade é positiva, pois ajuda a normalizar a arte reborn; para outras, o assédio e os comentários maldosos nas redes são preocupantes.
Apesar da controvérsia, as participantes defendem seu hobby, argumentando que não há nada de errado em cuidar das bonecas. Algumas relatam que a prática as ajudou a superar lutos e depressão, enquanto outras veem nas reborns uma forma de arte e colecionismo. A polêmica, no entanto, parece longe de acabar, com opiniões divididas entre apoiadores e críticos.