A febre das bonecas reborn, conhecidas por seu hiper-realismo, está crescendo no Brasil, especialmente no interior de São Paulo. Em cidades como Bauru, lojas oferecem até certificados de nascimento e testes do pezinho para as bonecas, que são feitas artesanalmente com detalhes impressionantes, como cabelo implantado fio a fio e pintura que imita veias e texturas de pele. Colecionadores e artesãos destacam o cuidado e o carinho envolvidos no processo, comparando a experiência a cuidar de um bebê de verdade.
O mercado dessas bonecas está em alta, com artesãs e lojas registrando grande demanda. Um casal de Bauru, por exemplo, expandiu seu negócio de vendas online para cinco lojas físicas e uma fábrica, chamada de “maternidade”. Eles enfatizam que a técnica reborn é exclusivamente artesanal, com cada detalhe sendo cuidadosamente trabalhado. O faturamento do setor vem crescendo significativamente, com projeções de alcançar R$ 10 milhões em 2024.
Além do apelo comercial, as bonecas reborn também têm sido associadas a benefícios terapêuticos, como companhia para idosos ou pessoas que não podem ter filhos. Histórias curiosas, como a de uma colecionadora que quase teve o carro quebrado por policiais que confundiram a boneca com um bebê real, ilustram o realismo impressionante dessas peças. O fenômeno continua a ganhar espaço, unindo arte, comércio e emoção em um mercado em constante expansão.