Em um dia marcado por contrastes no mercado financeiro, a bolsa brasileira atingiu um novo recorde histórico, com o Ibovespa fechando em 139.334 pontos, alta de 0,66%. O desempenho foi impulsionado por ações de mineradoras e empresas de educação, que compensaram a queda nas petroleiras, afetadas pela desvalorização do petróleo no mercado internacional. Enquanto isso, o dólar comercial encerrou o dia em alta, cotado a R$ 5,679, pressionado por incertezas fiscais e rumores sobre possíveis aumentos de gastos pelo governo.
O câmbio viveu um dia volátil, com a moeda norte-americana chegando a R$ 5,69 no pico da tarde, influenciada por fatores externos, como a desvalorização de moedas latino-americanas e a queda no preço das commodities. O barril de petróleo Brent recuou 2,47%, refletindo a menor demanda global, especialmente da China, o que impacta economias exportadoras de matérias-primas. No mercado doméstico, boatos sobre um pacote de medidas para elevar a popularidade do governo geraram instabilidade, mesmo com a negação do ministro da Fazenda sobre planos de aumentar gastos com o Bolsa Família.
Apesar das declarações oficiais buscando acalmar os ânimos, o mercado financeiro permaneceu em alerta, refletindo o cenário de incertezas. Enquanto a bolsa celebra seu recorde, a pressão sobre o dólar e a fragilidade das commodities destacam os desafios para economias emergentes, como o Brasil, em um contexto global desfavorável.