A Berkshire Hathaway reportou um lucro líquido de US$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 63,8% em comparação com o mesmo período de 2024. O conglomerado, liderado pelo renomado investidor Warren Buffett, divulgou seu balanço no sábado (3 de maio de 2025), destacando vendas de ações no valor de US$ 4,68 bilhões e compras de US$ 3,18 bilhões. A reserva de caixa da empresa atingiu um recorde histórico de US$ 347,7 bilhões, reforçando sua sólida posição financeira.
Entre as marcas sob o guarda-chuva da Berkshire estão a seguradora Geico e a fabricante de pilhas Duracell, além de participações em empresas como American Express, Coca-Cola e Nubank, banco digital brasileiro que recebeu um aporte de US$ 500 milhões em 2021. A diversificação de investimentos demonstra a estratégia de longo prazo adotada pelo conglomerado, que continua a expandir seu portfólio em setores variados.
Durante a reunião anual com acionistas em Omaha, Buffett criticou a política tarifária adotada por um ex-presidente dos Estados Unidos, defendendo que o comércio não deveria ser usado como arma. “Nos Estados Unidos, deveríamos procurar negociar com o resto do mundo e fazer o que fazemos de melhor”, afirmou. Suas declarações refletem uma visão de cooperação global, em contraste com medidas protecionistas que podem gerar conflitos econômicos.