Um bebê de 11 meses ficou ferido após ter o pescoço atingido por uma linha chilena em Guaratinguetá, interior de São Paulo. O acidente ocorreu no último sábado (10), quando a criança passeava com a mãe em um triciclo infantil. A linha, proibida no estado por ser extremamente cortante, estava presa em uma planta no condomínio onde a família mora. Apesar do susto, o ferimento foi superficial, e a mãe optou por não levar a criança ao hospital. A polícia foi acionada, mas não encontrou os responsáveis pelo uso da linha no local.
A família registrou um boletim de ocorrência, e o caso está sob investigação. A mãe do bebê decidiu criar uma petição para cobrar maior fiscalização das autoridades, destacando o perigo dessas linhas, que já causaram acidentes graves em outras ocasiões. A prefeitura local afirmou que realiza fiscalizações periódicas em estabelecimentos que vendem materiais para pipas e pediu que a população denuncie o uso ou venda de linhas cortantes.
Desde 2019, uma lei em São Paulo proíbe o uso, posse, fabricação e comercialização de linhas com cerol, linha chilena ou indonésia, que contêm substâncias altamente cortantes. Multas para infratores podem chegar a R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 132 mil para estabelecimentos. O caso reforça a necessidade de conscientização sobre os riscos desses materiais, que continuam sendo usados irregularmente, apesar da proibição.