Uma bebê de 2 meses faleceu após ser atendida quatro vezes em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em São João da Boa Vista (SP). A criança foi diagnosticada com bronquiolite, inflamação causada pelo vírus sincicial respiratório, dois dias antes de morrer. A mãe relatou que a bebê apresentava falta de ar e tosse, mas, nas primeiras visitas, recebeu alta sem internação. Na última ocasião, a criança sofreu múltiplas paradas cardíacas durante a transferência para um hospital em Campinas e não resistiu.
A família alega negligência médica, já que, segundo a mãe, os sintomas graves não foram tratados com a urgência necessária. Ela afirmou que um hemograma solicitado na terceira visita à UPA estava alterado, mas não foi comunicada. A prefeitura, responsável pela unidade, não se manifestou sobre o caso. A mãe pretende registrar um boletim de ocorrência para que as circunstâncias da morte sejam investigadas.
O caso levanta questionamentos sobre a qualidade do atendimento em emergências pediátricas. A bronquiolite, comum em bebês, pode evoluir rapidamente para complicações graves se não for monitorada adequadamente. Enquanto aguarda o laudo oficial da causa da morte, a família busca respostas e justiça, destacando a importância de protocolos claros em situações de risco.