Evento promove encontro entre público e estudantes-artistas dos cursos de qualificação profissional da unidade. Programação especial engloba sessões entre 13h e 22h nos dias 3 e 4 de junho
A Escola do Futuro de Goiás (EFG) em Artes Basileu França realiza, na próxima semana, dois dias dedicados às apresentações cênicas dos estudantes da unidade. O evento, agendado para os dias 3 e 4 de junho, leva ao palco números e trechos de peças que foram criadas e produzidas pelos artistas em formação nos cursos de qualificação profissional em Teatro do Basileu França. As apresentações são de graça e não há a necessidade de retirar ingressos antecipadamente.
O Laboratório de Experimentações Cênicas (LEC), como é chamada a iniciativa que já dura 11 anos, foi concebido para proporcionar ao público diversas experiências e sensações a cada apresentação, além de ser uma atividade importante para o aprimoramento das técnicas e o desenvolvimento performático dos participantes. Ao todo, 130 estudantes de oito turmas dos cursos de Formação Artística em Teatro, Qualificação Profissional em Interpretação Teatral e Técnico em Teatro apresentam mais de dez peças, em sessões distribuídas em uma programação especial das 13h às 22h, nos dois dias.
O projeto foi idealizado como uma ferramenta importante para a formação artística dos estudantes da escola, ao levá-los a pôr em prática o conhecimento aprendido e desenvolvido em sala de aula, como explica o coordenador da ação e de área, Luciano Luc. “Essa atividade surge a partir das experiências vivenciadas em sala de aula pelos discentes-artistas, juntamente com os nossos professores de teatro. Ao compartilhar com o público os processos criativos desenvolvidos ao longo do semestre letivo, reafirmamos o compromisso do Basileu França de difundir a cultura em Goiás, e formar artistas para atuar em todo o mundo”, reitera.
Jogo cênico
“No Ateliê de Black-tie” é uma das apresentações cênicas que compõem a programação cultural. Baseada nas peças “O ateliê voador” e “Vocês que habitam o tempo”, de Vaèle Novarina, e “Eles não usam Black-tie”, de Gianfrancesco Guarnieri, a montagem estabelece um jogo cênico com elementos do teatro do absurdo e do naturalista.
Para a artista Karina Sousa, integrante do elenco, essa oportunidade é valiosa para a formação cênica. “Estar no palco e mostrar o que criamos é empolgante e eletrizante porque é nesse momento que vamos trazer à luz algo que dentro da sala de aula foi lapidado, e que naquele momento será provado e poderemos ter um norte dos nossos próximos passos. Exercitar a arte do teatro é estar de corpo presente a cada instante, e esse é um momento ideal para isso”, comenta a estudante.
A cada semestre, as turmas se dedicam a estudar e se aprofundar em uma técnica diferente do teatro, que se encerra no palco, quando os estudantes colocam em prática o aprendizado desenvolvido ao longo de um semestre. “De fato, o teatro se concretiza apenas nesse espaço onde público e artista se conectam. Fazer teatro é fazer para alguém. Para o estudante, a formação tem que passar por essa fase, que é carregada pela magia e pelo lúdico em cena”, complementa a professora de teatro Renata Weber, do Basileu França.
Fotos: Cinthia Oliveira
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação — Governo de Goiás