O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 7,374 bilhões, uma queda de 20,7% em comparação ao mesmo período de 2024. Em relação ao quarto trimestre anterior, a redução foi de 23,0%. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também recuou, ficando em 16,7%, com quedas anuais e trimestrais. Apesar disso, o banco aumentou seus ativos totais em 5,0% em base anual, alcançando R$ 2,421 trilhões, enquanto o patrimônio líquido subiu 2,9%, para R$ 184,189 bilhões.
A carteira de crédito cresceu 14,4% no ano, impulsionada principalmente pelos empréstimos para pessoas jurídicas, que avançaram 22,4%. No entanto, a inadimplência subiu, atingindo 3,9% no critério de atrasos acima de 90 dias, com aumentos tanto anual quanto trimestral. A margem financeira, que reflete o desempenho nas operações de juros, recuou 7,2% no ano, embora a margem com clientes tenha tido leve alta de 0,3%. Já o resultado da tesouraria caiu quase 40% no período.
A receita com serviços teve um discreto crescimento de 0,2% no ano, impulsionada principalmente pela administração de fundos, que registrou alta de 14,8%. Os números refletem um cenário misto para o banco, com desafios na rentabilidade, mas com expansão em alguns segmentos de negócios.