O Banco de Brasília (BRB) e o Banco Master solicitaram ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que a operação de aquisição de 58% do capital social do Master pelo BRB seja analisada em rito sumário. As instituições argumentam que a transação não prejudica a concorrência, não domina o mercado nem cria posição dominante. A operação, anunciada no fim de março, ainda depende de aval do Cade e do Banco Central e foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de abril.
Segundo os bancos, a fusão formará um novo conglomerado com ampla oferta de produtos e serviços financeiros, incluindo seguros, meios de pagamento e investimentos, além de presença nacional e estrutura de governança consolidada. O Master manterá suas controladas, como Will Bank e Maximainvest, enquanto outras empresas do grupo continuarão sob controle de seu atual acionista, sem envolvimento do BRB. As marcas BRB e Will Bank serão mantidas, com compartilhamento de expertise e sinergias operacionais.
Os bancos destacam complementaridade em áreas como crédito e câmbio, mas admitem possíveis sobreposições em segmentos como fundos fiduciários e cartões de pagamento. Também foram identificadas integrações verticais hipotéticas entre as partes envolvidas. A proposta busca eficiência e expansão, sem eliminar a concorrência no setor financeiro.