Ao declarar o auxílio-maternidade no Imposto de Renda 2025, muitos contribuintes se surpreendem ao ver uma restituição prevista se transformar em valor a pagar. Isso ocorre porque o benefício, embora tenha retenção de IR na fonte, é calculado sobre cada parcela individualmente, e não sobre a renda anual total. Como o INSS retém menos do que a alíquota efetiva aplicável à soma dos rendimentos, a diferença deve ser acertada na declaração anual, muitas vezes resultando em um saldo negativo.
A inclusão do auxílio-maternidade aumenta a base de cálculo do IR, já que a Receita Federal trata o benefício como rendimento tributável, similar a um salário comum. Mesmo que o empregador tenha retido o imposto sobre os rendimentos CLT, o valor pago pelo INSS costuma ser insuficiente para cobrir a alíquota final, levando a um ajuste que anula a restituição ou gera um débito. Esse cenário é comum, mas pouco conhecido, causando confusão entre os contribuintes.
Para evitar surpresas, especialistas recomendam incluir todos os rendimentos, incluindo o auxílio-maternidade, desde o início do preenchimento da declaração. Dúvidas podem ser enviadas ao InfoMoney, que responde perguntas selecionadas com o apoio de contabilistas e tributaristas. O guia gratuito da publicação também oferece orientações para declarar investimentos e outros rendimentos corretamente.