Um menino de dois anos morreu após passar mal em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Foz do Iguaçu, no Paraná, em fevereiro deste ano. O caso foi investigado pela Polícia Civil após relatos da família de que a criança teria consumido um chocolate antes de apresentar os sintomas. No entanto, o laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) descartou a presença de substâncias tóxicas no corpo da vítima ou nos alimentos analisados, concluindo que a causa da morte foi indeterminada. O processo foi arquivado pelo Ministério Público do Paraná por falta de indícios de crime.
Horas após a morte do menino, seu irmão de sete anos também foi levado à UPA com dores abdominais, acompanhado pela avó. A família informou que ele teria ingerido o mesmo doce, mas exames laboratoriais não detectaram anormalidades em seu estado de saúde, e ele foi liberado após atendimento. A Secretaria de Saúde local confirmou que a criança mais velha não apresentou complicações graves.
O arquivamento do caso pelo Ministério Público baseou-se nos laudos periciais e em depoimentos testemunhais, que não identificaram elementos técnicos capazes de apontar responsabilidade penal ou justificar a continuidade das investigações. A decisão reforçou a ausência de evidências concretas para associar o óbito a qualquer ação criminosa, encerrando oficialmente as apurações. O episódio permanece sem conclusão sobre as causas exatas da morte da criança, conforme destacado no relatório final das autoridades.