Investigação sobre tentativas de golpe após as eleições de 2022 recuperou áudios e mensagens que detalham um plano para manter o então presidente no poder à força. Os registros, encontrados no computador de um agente federal preso, mostram que um grupo armado aguardava um sinal para agir e impedir a posse do presidente eleito. Segundo as conversas, o plano foi abortado no último momento devido à falta de apoio de setores das Forças Armadas.
Os diálogos, ocorridos entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, revelam que o agente integrava uma organização criminosa que pretendia desestabilizar a democracia. Ele criticou a decisão do então presidente de recuar e mencionou frustração com a falta de ação contra autoridades que bloquearam nomeações polêmicas. Além disso, o investigado participou de acampamentos golpistas em Brasília, conforme comprovado pela Polícia Federal.
O relatório pericial, enviado ao STF, confirma que o agente fazia parte de uma estrutura organizada para promover um golpe de Estado. As provas reforçam a existência de uma tentativa violenta de interromper a transição democrática. A investigação continua em andamento, com novos detalhes sendo analisados pelas autoridades competentes.