O Atlético-MG divulgou seu balanço financeiro referente a 2024, registrando um prejuízo de R$ 299 milhões no período. A dívida total do clube subiu de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,814 bilhão, um aumento de R$ 414 milhões. A principal despesa foi a folha salarial do futebol, que consumiu R$ 323 milhões, enquanto as receitas operacionais somaram R$ 419 milhões. As dívidas bancárias, impactadas por juros e encargos, continuam sendo o maior passivo, alcançando R$ 941 milhões.
O cálculo da dívida líquida considerou valores a curto e longo prazos, totalizando R$ 2,376 bilhões, com ajustes para receitas antecipadas e caixa disponível. Nas transferências de jogadores, o clube obteve um superávit de R$ 183 milhões, impulsionado pela venda de um atleta ao Palmeiras. No entanto, o Atlético-MG enfrentou atrasos salariais e pendências em pagamentos relacionados a negociações anteriores, resultando em disputas com outros clubes.
A projeção inicial da SAF era quitar a dívida herdada até o fim de 2026, mas a atual gestão alterou o cronograma sem apresentar uma nova previsão. A diretoria espera estabilizar os indicadores financeiros apenas a partir de 2028, indicando um cenário desafiador para os próximos anos. O clube segue buscando equilíbrio entre receitas e despesas, enquanto lida com o crescente endividamento.