Claudinei Garcia, de 45 anos, encontrou no futebol amador uma forma de realização pessoal e superação. Após perder uma perna em um acidente aos 19 anos, ele nunca deixou que a limitação física o impedisse de praticar esportes. Hoje, como centroavante do time de veteranos do Clube Venâncio Ayres, em Itapetininga (SP), ele se destaca não apenas pelos gols, mas por sua determinação em quebrar barreiras.
A família foi essencial em sua jornada, especialmente sua filha, que inicialmente temia por sua segurança e possíveis preconceitos. No entanto, o futebol trouxe benefícios visíveis, melhorando sua saúde física e mental, além de integrá-lo socialmente. Claudinei adapta sua prótese com faixas e joelheiras para jogar, mostrando que, com os ajustes necessários, a prática esportiva é acessível a todos.
Além do futebol, ele mantém uma rotina ativa com musculação e planeja explorar outros esportes. Sua história inspirou colegas de time e adversários, que o veem como exemplo de coragem e persistência. Como ele mesmo diz, “a vida continua, e é só insistir e ter coragem que dá certo”. Sua trajetória reforça a importância da atividade física adaptada para pessoas com deficiência, promovendo bem-estar e inclusão.