Um atirador foi indiciado nesta quinta-feira, 22, pelo homicídio de dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington. O crime ocorreu na noite anterior, em frente ao Museu Judaico, onde o casal — um israelense e uma americana — participava de um evento. O suspeito, que gritou “Palestina livre” antes de atirar, foi preso em flagrante e confessou o crime, citando a situação em Gaza como motivação. As acusações incluem homicídio qualificado e assassinato de integrante de um governo estrangeiro, crimes passíveis de pena de morte. Autoridades, incluindo o diretor do FBI, classificaram o caso como um ato de terrorismo e condenaram a violência antissemita.
O governo israelense vinculou o crime ao aumento do antissemitismo desde o início da guerra em Gaza, enquanto o embaixador revelou que o casal planejava se noivar em breve. Líderes internacionais, incluindo o presidente dos EUA e o primeiro-ministro de Israel, condenaram o ataque, com Netanyahu criticando autoridades europeias por suas posições sobre o conflito. A França rebateu as acusações, reafirmando sua rejeição ao antissemitismo.
Enquanto isso, em Gaza, autoridades palestinas relataram a morte de 29 crianças e idosos por fome desde terça-feira, com milhares de crianças tratadas por desnutrição. A ajuda humanitária segue insuficiente, e a ONU corrigiu um dado divulgado anteriormente sobre o risco iminente de mortes de bebês, esclarecendo que a projeção se referia a um período de 12 meses, não dias. O caso reforça a gravidade da crise humanitária na região.