Um ataque a tiros ocorrido do lado de fora do Museu Judaico de Washington, nos Estados Unidos, resultou na morte de dois funcionários da embaixada israelense na noite de quarta-feira (21). O suspeito, um homem de 30 anos, foi preso após atirar contra um grupo de quatro pessoas. As vítimas, um casal que promovia a reconciliação entre israelenses e palestinos, foram declaradas mortas no local, apesar dos esforços de socorristas. O ataque aconteceu durante um evento que reunia jovens diplomatas e membros da comunidade judaica.
Autoridades locais e internacionais condenaram o incidente, classificando-o como um ato de antissemitismo. O presidente americano e o primeiro-ministro israelense expressaram solidariedade às famílias das vítimas e reforçaram a necessidade de combater o ódio e a violência. O suspeito, que foi inicialmente confundido com uma vítima, teria proferido frases relacionadas à causa palestina durante sua detenção. A arma utilizada no crime foi recuperada, e investigações estão em andamento para apurar motivações e conexões.
O incidente reacendeu debates sobre a escalada de tensões nos EUA desde o início do conflito no Oriente Médio em outubro de 2023. Grupos de direitos humanos alertam para o aumento de crimes de ódio contra judeus e árabes no país. Enquanto isso, familiares e amigos das vítimas lamentaram a perda de duas pessoas dedicadas à paz e ao diálogo. O ataque também pode influenciar discussões políticas sobre a guerra em Gaza e as relações internacionais envolvendo Israel e Palestina.