Um ataque aéreo israelense no Hospital Europeu, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, resultou em pelo menos seis mortos e mais de 40 feridos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o bombardeio teve como alvo um centro de comando do grupo, localizado no subsolo do hospital, mas não divulgaram os nomes dos supostos terroristas atingidos. Entre as vítimas fatais está um jornalista palestino que estava internado no local, recuperando-se de um ataque anterior.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense reafirmou que as operações militares em Gaza continuarão, mesmo que o Hamas liberte mais reféns. Em declaração, ele destacou que o cessar-fogo pode ser temporário, mas a ofensiva seguirá até que os objetivos sejam alcançados. A posição contrasta com os apelos internacionais por negociações de paz e ocorre após a libertação de um refém israelense-americano, mediada por países como Catar, Egito e Turquia.
O conflito segue sem trégua, com ambos os lados mantendo posturas inflexíveis. Enquanto Israel insiste em eliminar a presença do Hamas em Gaza, o grupo afirma estar disposto a negociar um cessar-fogo abrangente. A situação humanitária na região continua crítica, com hospitais e civis sendo diretamente afetados pelos confrontos.