Uma Assembleia Geral Extraordinária da Confaderação Brasileira de Futebol (CBF), realizada no Rio de Janeiro, declarou nulas as eleições que elegeram o presidente e oito vice-presidentes da entidade, além dos membros do conselho fiscal, para os quadriênios 2022/2026 e 2026/2030. A decisão também invalidou as reformas estatutárias aprovadas em 2022 e 2024, seguindo uma determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Com isso, a diretoria atual foi afastada, e novas eleições foram convocadas para escolher os próximos dirigentes.
O processo eleitoral, marcado para este domingo (25), foi oficialmente chancelado pela assembleia, que contou com a presença de 26 das 27 federações estaduais—a única ausência foi a Federação Paulista de Futebol. A FIFA e a CONMEBOL foram formalmente informadas sobre a reunião e o pleito eleitoral, recebendo convite para enviar observadores e acompanhar a votação. A decisão reforça a necessidade de transparência e conformidade jurídica no comando da entidade máxima do futebol brasileiro.
A medida encerra um período de incertezas e abre caminho para uma nova gestão, que assumirá o mandato de 2025 a 2029. A CBF busca assim restabelecer a normalidade institucional, alinhando-se às determinações judiciais e às expectativas de clubes, federações e torcedores. O próximo presidente terá o desafio de conduzir o futebol brasileiro em um momento de renovação e demandas por maior governança.