A Apple registrou um lucro líquido de US$ 24,78 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento em relação aos US$ 23,64 bilhões do mesmo período do ano anterior. O lucro por ação foi de US$ 1,65, superando as estimativas dos analistas. A receita total atingiu patamares recordes para o período em mais de dois anos, impulsionada principalmente pelas vendas de iPhones (US$ 46,84 bilhões) e serviços (US$ 26,65 bilhões), além de contribuições significativas do iPad (US$ 6,4 bilhões). O desempenho reflete a maior demanda por dispositivos antes do anúncio de novas tarifas nos EUA em abril.
A empresa planeja mudanças em sua cadeia de produção para o próximo trimestre, com a maioria dos iPhones vendidos nos EUA sendo fabricados na Índia, enquanto outros produtos, como iPads, Macs, Apple Watch e AirPods, virão do Vietnã. Essas medidas ocorrem em um contexto de pressões tarifárias globais, que afetaram especialmente a Apple devido à sua forte exposição ao mercado chinês. O diretor financeiro da companhia destacou a estratégia de diversificação geográfica como resposta às incertezas comerciais.
Além dos resultados financeiros, a Apple anunciou um dividendo de US$ 0,26 por ação, a ser pago em 15 de maio, e autorizou um novo programa de recompra de ações de até US$ 100 bilhões. No entanto, as ações da empresa recuaram 2,63% no after market, refletindo possíveis preocupações dos investidores com os desafios futuros. As informações são da Dow Jones Newswires.