Cerca de 40% dos novos líderes fracassam nos primeiros 18 meses no cargo, segundo o Center for Creative Leadership (CCL). O risco é ainda maior para CEOs que sucedem fundadores, especialmente quando desconsideram o legado anterior, afastam stakeholders ou agem de forma precipitada. No entanto, casos como os de Tim Cook (Apple) e Sundar Pichai (Google) demonstram que o sucesso está no respeito aos valores originais, na evolução estratégica e na construção de confiança por meio de transparência e colaboração.
O texto destaca a importância de alinhar missão, cultura e foco central da empresa, elementos que não devem mudar, enquanto a estratégia precisa evoluir conforme as demandas do mercado. CEOs bem-sucedidos, como Cook e Pichai, souberam equilibrar inovação com disciplina operacional, definindo papéis claros e mantendo um diálogo próximo com os fundadores. Em contraste, experiências menos exitosas, como a de John Scully na Apple, mostram os riscos de choques culturais e da falta de confiança com a equipe e o conselho.
O artigo propõe sete estágios para uma integração executiva eficaz: marketing, venda, compra, preparação, convergência, evolução e ajuste. Para CEOs que sucedem fundadores, as fases de convergência e evolução são críticas. Recomenda-se priorizar relacionamentos, transparência e delegação clara de responsabilidades, aproveitando os pontos fortes de cada líder. A chave, segundo o texto, está em honrar o legado enquanto se adapta às mudanças, garantindo alinhamento e confiança duradoura.