O Paysandu enfrenta uma fase desafiadora devido à intensa rotina de jogos e ao desgaste físico e mental do elenco. Em 59 dias, o time disputou 17 partidas, com apenas três vitórias, seis empates e oito derrotas. A sobrecarga resultou em uma série de lesões, deixando até 10 jogadores no departamento médico, enquanto o grupo principal, composto por apenas 28 atletas, sentiu os efeitos da exaustão. Pela primeira vez nesse período, o clube terá uma semana inteira para treinar antes de enfrentar o Criciúma pela Série B.
Além das dificuldades em campo, o Paysandu lida com a pressão da torcida e da diretoria após uma sequência negativa de resultados. O time ocupa a última posição na Série B, com apenas quatro pontos em nove jogos e o pior ataque da competição. A situação levou a uma coletiva de imprensa marcada pela diretoria para discutir o momento do clube e possíveis medidas de reação. Enquanto o treinador Luizinho Lopes ainda conta com o apoio do presidente, há pressão interna por mudanças imediatas.
O calendário apertado, que incluiu Parazão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série B, agora se concentra na luta pela permanência na segunda divisão. O desgaste mental tornou-se um adversário adicional, agravado por viagens longas e a cobrança por resultados. O clube estuda mudar o próximo jogo para a Curuzu, estádio com gramado reformado, em busca de um impulso para reverter a má fase.