Carlo Ancelotti, novo técnico da seleção brasileira, destacou sua admiração pelo caráter e talento dos jogadores do país, mas revelou que, em sua trajetória, houve raros desentendimentos. Em entrevista, o italiano mencionou que apenas um atleta brasileiro causou problemas, sem identificar quem era. No entanto, em seu livro “Liderança Tranquila”, Ancelotti detalhou um conflito com o ex-meia Rivaldo durante sua passagem pelo Milan, em 2002. O jogador, então recém-chegado após a Copa do Mundo, recusou-se a ficar no banco e deixou o estádio após a conversa, mostrando a dificuldade de grandes estrelas em aceitar situações como reservas.
Além disso, Ancelotti citou um desgaste no Paris Saint-Germain com um dirigente brasileiro, sem citar nomes diretamente, mas em referência clara a Leonardo. O treinador relatou que se sentiu desapontado ao ser informado de que poderia ser demitido caso perdesse um jogo decisivo, o que minou sua confiança no projeto. A vitória na partida não resolveu a situação, e ele optou por deixar o clube no fim da temporada, ressaltando a falta de transparência e apoio da diretoria.
Apesar dos episódios isolados, Ancelotti manteve elogios aos brasileiros, destacando sua humildade e qualidade técnica. Suas experiências, tanto com jogadores quanto com dirigentes, refletem os desafios de gerenciar egos e expectativas no futebol de alto nível, sem deixar de reconhecer o valor dos profissionais envolvidos.