O assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos, em frente ao Museu Judaico de Washington, pode intensificar os ataques israelenses na Faixa de Gaza. Segundo analistas que assessoram o presidente Lula, o incidente reforça o discurso do primeiro-ministro de Israel, que vincula críticas à ofensiva em Gaza ao antissemitismo. O ataque, cometido por um cidadão americano, tende a ser usado como justificativa para ampliar a pressão militar na região.
Avaliações sugerem que o governo israelense pode ignorar pedidos por um cessar-fogo e aumentar sua ofensiva, buscando o controle total de Gaza. O primeiro-ministro já declarou publicamente seu objetivo de remover os palestinos do território, contando com o apoio de aliados internacionais. A estratégia inclui pressionar líderes globais a viabilizar essa agenda, mesmo diante de condenações internacionais.
O episódio no Museu Judaico ilustra como ataques isolados podem influenciar a dinâmica do conflito, dificultando negociações de paz. Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha com preocupação o possível agravamento da crise humanitária em Gaza, sem perspectivas imediatas de resolução.