O Ibovespa registrou queda de 1,59% nesta quarta-feira (21/05/2025), fechando em 137.881,27 pontos, interrompendo uma sequência de recordes históricos. A retração foi impulsionada pela realização de lucros por investidores e por preocupações com o cenário fiscal nos Estados Unidos, onde as negociações sobre cortes de impostos sem redução de gastos geraram incertezas. O mercado norte-americano também recuou, refletindo os temores em relação ao aumento da dívida pública.
Para os operadores de mini-índice, a volatilidade exige cautela. O contrato WINM25 (vencimento em junho) caiu 1,66%, fechando em 139.060 pontos. Análises técnicas indicam que, no gráfico de 15 minutos, a queda abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos sugere uma correção temporária. Se o movimento vendedor persistir, os próximos suportes estão em 138.050/137.555 pontos, com possibilidade de extensão para 137.000/136.515. Por outro lado, uma retomada compradora depende da superação da resistência em 139.310/139.845 pontos.
No gráfico diário, o fechamento negativo reforça a correção, mas a tendência de alta permanece. O IFR (14) recuou para 56,44, saindo da sobrecompra e abrindo espaço para novos movimentos. No gráfico de 60 minutos, a confirmação de um cenário negativo no curtíssimo prazo depende da ruptura do suporte em 138.790/138.050 pontos, que pode acelerar a queda. Caso haja retomada, a resistência-chave está em 139.500/140.440 pontos. O monitoramento desses níveis será crucial para as estratégias dos traders nos próximos pregões.