O número de municípios em situação de emergência no Amazonas devido às cheias dos rios subiu para 20, com Jutaí sendo o mais recente a entrar na lista. Cerca de 209 mil pessoas (52.300 famílias) já foram afetadas em todo o estado. Dos 62 municípios amazonenses, 37 estão em alerta, 3 em atenção e apenas 2 em situação normal, segundo o último boletim do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos do governo local. Nove calhas de rios continuam em processo de cheia, com picos esperados entre março e julho.
O governo do Amazonas iniciou a Operação Cheia 2025 em abril, enviando ajuda humanitária para as regiões mais afetadas, como Manicoré, Apuí e Humaitá. Até o momento, foram distribuídas 250 toneladas de cestas básicas, 600 caixas d’água, 57 mil copos de água potável e 10 kits purificadores do programa Água Boa. A ação começou após alertas de cheias severas nos rios Negro, Solimões e Amazonas, com foco inicial no rio Madeira.
Apesar do monitoramento contínuo da Defesa Civil, não há previsão de quando a situação voltará ao normal nos municípios atingidos. O Censipam prevê chuvas acima da média apenas em partes de Roraima e Amapá, enquanto o Amazonas deve registrar níveis normais de precipitação. As autoridades ainda não divulgaram informações sobre deslocamentos ou prazos para a normalização.
