Entre janeiro e abril, o Amazonas registrou 63 notificações de mpox, com 33 casos confirmados e nenhum óbito. A Secretaria de Saúde do estado orienta que pessoas com sintomas como febre, lesões na pele ou cansaço extremo busquem atendimento médico e sigam isolamento. No Pará, foram confirmados 19 casos no mesmo período, a maioria em Belém, mas as autoridades negam surto e destacam o fortalecimento de medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento.
Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b de mpox no Brasil, em uma paciente de São Paulo que teve contato com um familiar infectado na República Democrática do Congo. O caso foi confirmado por sequenciamento genético, e nenhum contágio secundário foi identificado até o momento. A OMS foi informada, e as redes de vigilância epidemiológica foram reforçadas para monitorar possíveis contatos.
A mpox, causada pelo vírus Monkeypox, pode ser transmitida entre pessoas ou por objetos contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre e dores musculares, podendo variar de leves a graves. Autoridades recomendam evitar contato com lesões de infectados, lavar as mãos frequentemente, praticar sexo seguro e usar máscaras em ambientes fechados para reduzir o risco de infecção.