Entre janeiro e abril de 2024, o Amazonas registrou 63 notificações de mpox, com 33 casos confirmados e nenhum óbito. A Secretaria de Saúde do estado orientou a população a buscar atendimento médico em caso de sintomas como febre, lesões na pele ou cansaço extremo, além de reforçar medidas de isolamento. As recomendações para evitar a transmissão incluem evitar contato com lesões de infectados, lavar as mãos com frequência, praticar sexo seguro e manter a higiene pessoal. No Pará, foram confirmados 19 casos no mesmo período, a maioria em Belém, mas as autoridades negam surto e destacam o fortalecimento das ações de prevenção.
Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no Brasil, em uma paciente de São Paulo que teve contato com um familiar infectado na República Democrática do Congo. O caso foi identificado por sequenciamento genético, e não houve registros de transmissão secundária. A OMS foi informada, e as secretarias de saúde intensificaram a vigilância epidemiológica para monitorar possíveis contatos.
A mpox, causada pelo vírus Monkeypox, pode ser transmitida entre pessoas ou por contato com objetos contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dor muscular e inchaço de gânglios, podendo variar de leves a graves. As autoridades destacam a importância da notificação rápida e do diagnóstico precoce para conter a propagação da doença.