Em Belém, estudantes da escola pública Amilcar Alves Tupiassú participaram de atividades artísticas e educativas sobre mudanças climáticas, transformando materiais recicláveis em obras de arte e pintando o muro da escola com mensagens sobre preservação ambiental. A ação, realizada nos dias 12 e 13 de maio, foi organizada pelo Coletivo Pororoka em parceria com professores da instituição. Os alunos também debateram problemas locais, como alagamentos e descarte irregular de lixo, refletindo sobre como as mudanças climáticas afetam sua comunidade.
O projeto, parte do Circuito de Vivências Artivistas pelo Clima, busca sensibilizar a população sobre a crise climática por meio da arte e do diálogo. Além das oficinas, os participantes criaram memoriais visuais, como o mural pintado na escola, que serve como registro permanente das discussões. A artivista Lenu, integrante do Coletivo Pororoka, destacou o poder da arte como ferramenta de comunicação e fortalecimento comunitário.
A iniciativa já passou por outras localidades do Pará, como Santa Izabel e Barcarena, onde comunidades criaram instalações artísticas para preservar suas histórias e reivindicar um futuro sustentável. As ações mostram como a arte pode unir educação, mobilização social e conscientização ambiental, deixando um legado visual que inspira reflexão e ação.