A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um reajuste de 5% nos salários do governador, vice-governador e secretários de Estado, elevando o teto do funcionalismo público. Com a mudança, o governador passará a receber R$ 36,3 mil mensais, enquanto o impacto financeiro total estimado chega a R$ 230 milhões anuais, incluindo aposentadorias e pensões. O ajuste, inicialmente proposto em 9,68%, foi reduzido para alinhar-se ao aumento concedido aos demais servidores, que teve um custo de R$ 2,4 bilhões em 2025.
A medida também beneficia servidores que recebem auxílios e benefícios acima do teto, reduzindo o desconto aplicado sobre os valores excedentes. Além disso, foi aprovado um aumento de 10% no abono complementar para garantir que os salários não fiquem abaixo do piso estadual, beneficiando 91 mil funcionários. A oposição criticou a decisão, argumentando que o abono não é incorporado para fins previdenciários, enquanto o governo justificou a medida como necessária para reter profissionais.
Os reajustes, que não são retroativos, entrarão em vigor após a sanção do governador. A proposta foi aprovada em votação simbólica, com apoio da base governista e da oposição, exceto pelo PSOL, que se posicionou contra. A decisão reflete um acordo entre líderes partidários e atende a demandas de categorias que estavam com salários congelados.