O setor de AgTech recebeu US$ 1,6 bilhão em investimentos no terceiro trimestre de 2024, marcando um crescimento de 15% em valor, apesar da queda de 17,6% no número de transações. Empresas como Benson Hill e FarmWise enfrentaram dificuldades, mas o mercado continua em expansão, projetado para ultrapassar US$ 40 bilhões até 2030. Investidores estão focando em iniciativas escaláveis e crescimento regional, enquanto empresas como a Paine Schwartz Partners e a Driscoll’s ampliam suas operações globais, incluindo programas de melhoramento genético e cultivos em novos mercados, como o Laos.
A lacuna de dados globais ainda é um desafio, mas startups como a WayBeyond e a Constellr estão revolucionando o setor. A WayBeyond desenvolveu uma plataforma que integra bilhões de pontos de dados climáticos e ciclos de cultivo, ajudando produtores a otimizar recursos e reduzir desperdícios. Já a Constellr utiliza satélites térmicos para monitorar estresse hídrico e condições das lavouras em tempo real, permitindo intervenções precoces e decisões baseadas em inteligência artificial. Essas inovações estão transformando a agricultura de reativa para proativa, essencial em um cenário de mudanças climáticas e escassez de recursos.
A variabilidade climática exige soluções tecnológicas para garantir a segurança alimentar global. Produtores estão adotando ferramentas como automação, culturas resilientes e monitoramento térmico para mitigar riscos. Empresas como a Costa Group utilizam dados para expandir operações internacionalmente, enquanto investidores priorizam iniciativas sustentáveis. Com a demanda por alimentos crescendo 1,2% ao ano, a AgTech surge como peça-chave para equilibrar produtividade e sustentabilidade, oferecendo insights que vão desde irrigação eficiente até políticas globais de segurança alimentar.