A agenda econômica desta sexta-feira destacou a Conferência Anual do Banco Central do Brasil, que reuniu autoridades para debater política monetária, além da divulgação do IGP-10, indicador relevante para monitorar a inflação. Nos Estados Unidos, os dados do setor imobiliário e o Índice Michigan de Percepção do Consumidor atraíram atenção, refletindo o cenário econômico global. No Brasil, o Prisma Fiscal completou 10 anos, com participação do ministro da Fazenda, enquanto o governo trabalha em medidas para cumprir a meta fiscal de 2025, sem planos para aumentos no Bolsa Família.
No cenário internacional, as exportações brasileiras para o Mercosul cresceram 35% no acumulado até abril, impulsionadas pela demanda argentina, especialmente no setor automotivo. Enquanto isso, os Estados Unidos anunciaram acordos bilionários no Oriente Médio, incluindo contratos com Emirados Árabes Unidos, Qatar e Arábia Saudita, focados em defesa, aviação e energia. O Pix consolidou-se como principal meio de pagamento no Brasil, com 63,8 bilhões de transações em 2024, superando cartões e boletos.
Na política, as fraudes no INSS continuam em discussão, com o governo admitindo desconhecimento prévio da extensão do problema, que teria ocorrido entre 2019 e 2022. Enquanto isso, ajustes no Bolsa Família permitirão transição mais gradual para beneficiários que ultrapassarem o limite de renda. O presidente sonda nomes para a Secretaria-Geral da Presidência, e o STF avança em processos relacionados a tentativas de golpe. O mercado corporativo também teve movimentações, com a fusão entre Marfrig e BRF e resultados trimestrais do Banco do Brasil abaixo das expectativas.