A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos de AAA para AA1, citando o aumento da dívida pública e dos juros como principais motivos. Em comunicado, a empresa destacou a falta de consenso entre o Congresso e sucessivas administrações para conter os déficits fiscais e os custos crescentes. A mudança reflete preocupações com a sustentabilidade financeira do país, embora a perspectiva tenha sido ajustada para estável, indicando uma pausa na tendência negativa.
No mesmo dia, republicanos rejeitaram um projeto tributário proposto pelo governo, revelando divisões internas no partido. Enquanto a ala mais conservadora enxerga a proposta como oportunidade para cortar gastos, os moderados temem que reduções em programas sociais prejudiquem suas chances nas eleições legislativas de 2026. Com uma maioria apertada na Câmara, a disputa ilustra os desafios políticos para aprovar reformas econômicas.
As notas de crédito, atribuídas por agências especializadas, servem como indicadores de risco para investidores, variando de D (inadimplência) até AAA (melhor avaliação). O rebaixamento dos EUA pode influenciar decisões de investimento global, já que o país é a maior economia do mundo. A situação destaca a necessidade de medidas fiscais sustentáveis para restaurar a confiança nos mercados.