O presidente afastado da CBF entrou com um pedido no STF para suspender as eleições convocadas pela entidade, marcadas para 25 de maio. Ele argumenta que o pleito, organizado por um interventor, pode comprometer a estabilidade institucional do futebol brasileiro, especialmente porque o STF decidirá sobre a validade de sua permanência no cargo três dias após a votação. O documento enviado ao ministro relator alega que a eleição, realizada sob contestação, carece de segurança jurídica e pode ser anulada em breve.
O afastamento ocorreu após decisão do TJ-RJ, que considerou indícios de falsificação em um acordo que manteve o dirigente no comando em 2023. Com a saída, o vice-presidente da CBF assumiu como interventor e convocou a eleição, que escolherá não apenas um novo presidente, mas também vice-presidentes e membros do Conselho Fiscal. A controvérsia gira em torno da legitimidade do processo, já que o STF ainda analisará a constitucionalidade da gestão anterior.
No pedido ao Supremo, o ex-presidente sustenta que, se o tribunal validar o acordo que o manteve no cargo, a diretoria eleita em 2022 retomará o controle da confederação, tornando a nova eleição inócua. O texto enfatiza a necessidade de processos estáveis e efetivos em uma entidade do porte da CBF, evitando decisões precipitadas que possam gerar instabilidade. O caso aguarda análise do STF, enquanto o calendário eleitoral segue em aberto.