Um administrador de hospital em Goiániа foi preso nesta quinta-feira (15) sob suspeita de descumprir normas sanitárias. Segundo a Polícia Civil, a unidade de terapia intensiva (UTI) funcionava de maneira irregular, sem equipe médica completa, e continuou a receber pacientes mesmo após uma interdição parcial determinada pela Vigilância Sanitária em 30 de abril. A situação levou a uma interdição total do local, que também foi acusado de operar sem o conhecimento de funcionários e pacientes sobre a proibição.
Além das irregularidades sanitárias, os colaboradores do hospital enfrentam atrasos salariais e a não recebimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A polícia investiga ainda se o administrador cometeu o crime de infração de medidas sanitárias preventivas. O hospital, localizado no Setor Marista, não se manifestou sobre as acusações quando contatado pela imprensa.
A reportagem tentou obter mais informações junto à Vigilância Sanitária, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O caso chama atenção para a precarização das condições de trabalho e os riscos à saúde pública, levantando questionamentos sobre a fiscalização de estabelecimentos de saúde na região.