O governo federal, em conjunto com a Anvisa e o Ministério da Agricultura, proibiu a comercialização de seis marcas de azeite devido a irregularidades nos CNPJs das empresas responsáveis pela embalagem e suspeitas de fraude. As marcas, incluindo Alonso, Almazara e Grego Santorini, foram vetadas após análises que identificaram problemas cadastrais na Receita Federal e composições adulteradas com óleos vegetais não identificados. A medida, publicada no Diário Oficial da União, visa proteger os consumidores de riscos à saúde, já que a origem e a qualidade dos produtos eram incertas.
Desde o início de 2024, o governo já baniu 38 marcas de azeite, apreendendo mais de 31 mil litros em operações de fiscalização. Testes físico-químicos revelaram que alguns produtos continham substâncias não autorizadas, descaracterizando-os como azeite de oliva genuíno, que deve ser obtido exclusivamente de azeitonas. As empresas envolvidas apresentavam CNPJs extintos, inexistentes ou com inconsistências, reforçando as suspeitas de práticas fraudulentas.
Para evitar fraudes, o Ministério da Agricultura recomenda optar por azeites envasados recentemente, em embalagens escuras ou de lata, e desconfiar de preços muito baixos. Consumidores também devem verificar se a marca está na lista de produtos proibidos e evitar compras a granel. A orientação é não consumir produtos falsificados, já que podem ser produzidos em condições sanitárias inadequadas, representando riscos à saúde.