A conquista do PSG na Liga dos Campeões trouxe à tona não apenas o brilhantismo tático de Luis Enrique, mas também a emocionante história pessoal do treinador. A memória de sua filha, Xana, falecida em 2019 devido a um osteossarcoma, permanece como uma força inspiradora em sua vida e carreira. Luis Enrique fundou a Fundação Xana em homenagem à filha, dedicada a apoiar crianças em tratamento contra o câncer, e frequentemente menciona como ela continua a ser sua estrela guia, mesmo em momentos de glória como a recente final em Berlim.
No campo, Luis Enrique imprimiu sua marca no PSG com um futebol coletivo e criativo, superando a saída de estrelas como Messi, Neymar e Mbappé. Sua abordagem priorizou a troca de passes e a velocidade nos contra-ataques, transformando o time em uma equipe coesa e competitiva. Após uma campanha irregular na fase de grupos, o PSG se recuperou com goleadas impressionantes e vitórias decisivas sobre Liverpool, Aston Villa e Arsenal, culminando em um domínio absoluto sobre a Inter de Milão na final.
A trajetória de Luis Enrique no PSG reflete sua resiliência, tanto pessoal quanto profissional. Desde sua passagem pelo Barcelona, onde conquistou a Liga dos Campeões em 2015, até o desafio de reconstruir um time sem grandes nomes em Paris, o técnico demonstrou capacidade de adaptação e liderança. Agora, ao levantar o troféu mais cobiçado da Europa, ele não apenas realizou o sonho dos donos do clube, mas também honrou a memória de Xana, que, como ele mesmo diz, estará sempre presente, mesmo que apenas em espírito.