A 6ª edição do Festival Negritudes, realizado no Rio de Janeiro, reuniu artistas e especialistas para debater tradições familiares, reconstrução da autoestima negra e a potência da música preta. Alcione, homenageada do evento, destacou a importância de enfrentar o preconceito racial, enquanto o ator Tony Tornado refletiu sobre a evolução da representação negra no audiovisual. O festival, que começou como uma iniciativa entre funcionários de um grupo midiático, expandiu-se para todo o Brasil, promovendo diálogos sobre inclusão e diversidade.
Neste ano, o evento abordou temas como famílias interraciais e a reconstrução do imaginário negro nas telas, com participações de nomes como Mumuzinho e Isabel Fillardis. Ronald Pessanha, líder do projeto, enfatizou a missão de ampliar a presença negra no audiovisual e anunciou uma edição especial em Brasília, marcada para 29 de maio. Com 11 mesas de debate e um show de Teresa Cristina no encerramento, o festival reforçou seu compromisso com a celebração da cultura afro-brasileira.
Durante as discussões, mediadas pela jornalista Aline Midlej, os participantes compartilharam experiências pessoais e estratégias para combater o racismo, como o uso do humor, citado por Mumuzinho. Alcione ressaltou a necessidade de resistência e orgulho das raízes, enquanto o Negritudes se consolidou como um espaço para pensar um futuro mais inclusivo. O evento demonstrou como a arte e o diálogo podem ser ferramentas poderosas na luta por igualdade e representação.