A morte da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos, reacendeu o alerta para os riscos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em jovens. A artista faleceu vítima de um AVC hemorrágico, condição menos comum nessa faixa etária, mas que tem chamado atenção pelo aumento de casos entre pessoas abaixo dos 50 anos. Especialistas destacam que, embora o AVC seja mais associado a idosos, cerca de 13% dos ocorrem em adultos jovens, com fatores como tabagismo, uso de anticoncepcionais hormonais e estilo de vida sedentário contribuindo para o crescimento desses números.
O texto aborda os principais fatores de risco modificáveis, como hipertensão, diabetes e obesidade, além de hábitos como consumo de álcool e drogas, que elevam a probabilidade de AVC em jovens. Mulheres são particularmente vulneráveis devido à combinação de tabagismo com anticoncepcionais hormonais, que pode aumentar significativamente o risco. Estudos recentes também apontam que condições como enxaqueca com aura e predisposição genética, como trombofilias, agravam o cenário.
A reportagem ainda detalha os sintomas do AVC, como dor de cabeça intensa, perda de força e alterações na fala, e enfatiza a importância do atendimento rápido para reduzir sequelas. A prevenção inclui controle da pressão arterial, exercícios físicos e evitar vícios. A tragédia envolvendo a jovem cantora serve como um alerta para a necessidade de conscientização sobre os riscos do AVC em todas as idades, reforçando a importância de hábitos saudáveis e diagnóstico precoce.